Ainda sem nome, mascote participou de evento no morro dos Macacos, na zona norte do Rio de Janeiro
Em evento promovido pela Coca Cola, patrocinadora oficial da Fifa e uma das promotoras da eleição oficial que escolherá o nome do mascote pela primeira vez na história dos mundiais da entidade, Amijubi, Fuleco ou Zuzeco fez a alegria das crianças presentes ao evento, que teve o apresentador Luciano Huck como mestre de cerimônias. O mascote tatu-bola chegou até a dançar funk com os jovens de um projeto mantido pela empresa multinacional na comunidade.
"Acho que tem um simbologia importante. Não é o bicho mais bonito do mundo, mas é um bicho brasileiro, e que se transforma numa bola. Eu recebi um boneco dele agora, e achei bastante simpático", afirmou o Luciano Huck. "Gosto mais do último nome, do Zuzeco. Eu achei a figura do animal muito mais brasileira do que os nomes", completou o apresentador.
Os nomes escolhidos para batizar o tatu-bola, que acabaram criando polêmica nas redes sociais devido a sua complexidade, foram escolhidos a partir de uma terminologia ecológica. Amijubi junta as palavras "amizade" e "júbilo", do tupi guarani, onde "juba" significa amarelo - a cor prodominante do mascote. Fuleco é a soma de "futebol" e "ecologia", e Zuzeco é formado pelos elementos do azul (cor do mar brasileiro) e também ecologia.
Além da votação oficial no site da Fifa (www.fifa.com), por onde o internauta deixa a sua opção de escolha gratuitamente, a eleição paralela promovida pela Coca Cola será por meio de códigos, que estarão em tampas ou anéis de latas dos produtos da empresa, e que devem ser enviados via SMS para o número 22043, por um aplicativo do Facebook ou mesmo pelo site da multinacional (www.cocacola.com.br) até o dia 19 de novembro.
Os eleitores concorrerão a até oito ingressos para o camarote do próprio mascote, em dois jogos da primeira fase da Seleção Brasileira (em Fortaleza e Brasília), além de cerca de 5 mil tatu-bolas de pelúcia. O mascote, que não é representado apenas por uma pessoa, viajará ainda até o final desta semana para São Paulo, e na semana seguinte, para Porto Alegre, nas duas próximas capitais a receberem a ação promocional.
Tendo as crianças entre cinco e 12 anos como principal público-alvo, a campanha pela eleição do mascote da Copa do Mundo no Brasil envolveu 47 propostas de seis agências de publicidade, todas elas brasileiras. O desenho final escolhido pela Fifa e pelo Comitê Organizados Local (COL) foi criado pela empresa 100% Design.
Esta é a segunda eleição promovida pela entidade máxima do futebol internacional envolvendo o Mundial de 2014. Antes de dar o pontapé inicial para a escolha do nome do mascote, a Fifa já havia inaugurado o esquema de eleição entre os torcedores para nomear a bola oficial da competição, produzida desde 1970 pela Adidas.
Após mais de um milhão de votos pela internet, o nome Brazuca foi o escolhido com quase 80% da preferência popular, à frente de Bossa Nova, e Carnavalesca. Desde a edição de 1966, quando elegeu o leão Willie, da Inglaterra, que a Fifa adota um mascote oficial.
Curiosamente, somente em 1994, já na Copa do Mundo dos EUA, quando o Brasil consagrou-se tetracampeão, que um animal voltou a ser mascote de um Mundial com o cão Striker. Em 1998, na França, foi a vez do galo Footix. Já em 2006, os alemães apresentaram um novo leão como mascote, o Goleo. E no último evento da Fifa, em 2010, na África do Sul, o escolhido foi o leopardo Zakumi.
Terra
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