Após erro em escala, Coronel Marinho deixa comando da arbitragem em SP

(Foto: Almeida Rocha / Folhapress)


O Coronel Marcos Marinho não é mais o chefe da Comissão de Arbitragem da FPF (Federação Paulista de Futebol). O UOL Esporte apurou que ele foi retirado do cargo  neste sábado (16) após um erro na escala de arbitragem da Copa São Paulo de Futebol Jr. Além disso, a entidade já estudava uma mudança por considerar que seria necessário renovar o setor. A avaliação de seu legado é positiva. 

Ele deve seguir como funcionário da entidade para desempenhar a outra função que acumulava: a de diretor de prevenção e segurança. A assessoria de imprensa da FPF não quis se pronunciar. 

A entidade admitiu na noite da última sexta-feira (15) que houve um equívoco na escalação do árbitro Flávio Rodrigues Guerra para a partida entre Figueirense e São Paulo, realizada na última quinta-feira pela principal competição de categorias de base do país. 

O árbitro estava suspenso pela Justiça Deportiva por 100 dias desde novembro do ano passado.

Inicialmente, Marinho se defendeu afirmando que não tinha errado, já que sua suspensão teria validade apenas para partidas de torneios profissionais, e a Copa São Paulo seria um torneio amador. Já o procurador-chefe do STJD (Superior Tribunal de Justiça Deportiva), Paulo Schmitt, manifestou entendimento oposto ao de Marinho.

O entendimento do STJD é de que o árbitro não poderia apitar nenhum jogo de competição oficial, seja amador ou não. Ele forma seu entendimento baseando-se no artigo 172 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que diz:

"A suspensão por prazo priva o punido de participar de quaisquer competições promovidas pelas entidades de administração na respectiva modalidade desportiva, de ter acesso a recintos reservados de praças de desportos durante a realização das partidas, provas ou equivalentes, de praticar atos oficiais referentes à respectiva modalidade desportiva e de exercer qualquer cargo ou função em poderes de entidades de administração do desporto da modalidade e na Justiça Desportiva".

UOL Esporte

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