Renegado no Santos, corintiano sonha com novo show contra ex-clube

Com dois gols de Fábio Santos, Corinthians venceu o Santos por 3 a 1 em clássico no Pacaembu. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Fábio Santos foi o grande nome do Corinthians na partida contra o Santos, na primeira fase

Dos três gols que Fábio Santos marcou desde que chegou ao Corinthians, no início do ano, dois foram contra o Santos. Em atuação inspirada, o lateral esquerdo acertou linda cobrança de falta e ainda converteu pênalti na vitória por 3 a 1 em clássico disputado no Pacaembu, no dia 20 de fevereiro, pela primeira fase do Campeonato Paulista. Prestes a reencontrar o rival, agora na decisão do Estadual, o jogador não esconde o desejo de repetir a dose.

"Fui feliz de marcar duas vezes, mas mais ainda pelo resultado. Não é função minha fazer gols, mas, quando começa, dá um gosto diferente, a vontade de repetir sempre. Foi num clássico, ficou marcado e me deu confiança. Se tiver oportunidade de novo, será bem-vinda, ainda mais em decisão", disse Fábio Santos, que também marcou logo na rodada seguinte ao clássico, contra o Grêmio Prudente, de pênalti.

O lateral, 25 anos, iniciou a carreira no São Paulo em 2003 e tem no currículo uma passagem justamente pelo rival da decisão do Paulista. O jogador chegou ao Santos no segundo semestre de 2008, emprestado pelo Monaco, da França. Mas, ele próprio admite, não deu motivos para os santistas terem recordações.

"Na verdade nem joguei pelo Santos, eu passei pelo Santos. Cheguei para o lugar do Kleber (atualmente no Internacional), que iria para a Europa, mas ele acabou não acertando, ficou e eu joguei muito pouco. Ainda tinha um ano de contrato quando preferi ir para o Grêmio, que jogaria a Libertadores e onde teria mais chances de ser titular. Creio que fiz o correto", afirmou.

Sem mágoas da ex-equipe apesar de não ter sido aproveitado, Fábio Santos enalteceu o meia Paulo Henrique Ganso e o atacante Neymar, mas negou que esteja temendo a missão de marcar a dupla nas finais do Paulista. "Medo eu não tenho, mas respeito", disse. "São os dois melhores jogadores do Brasil, brigam para ser os melhores do mundo", completou.

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