Contra pressão, Mano lembra derrotas de antecessores na Copa América

Mano Menezes acompanhou atentamente a movimentação de Robinho, um dos jogadores questionados após o empate sem gols diante da Venezuela. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Mano Menezes se apoiou em antigos treinadores para justificar os tropeços

As atuações tímidas da Seleção Brasileira e o empate sem gols com a Venezuela trouxeram críticas ao trabalho de Mano Menezes. Prestes a disputar seu segundo jogo na Copa América, o duelo contra o Paraguai, o técnico recordou de resultados ruins de seus antecessores no comando do Brasil para minimizar a pressão.

"Todo trabalho que nós planejamos logicamente que culmina na Copa de 2014. Meu limite é o mesmo que os últimos técnicos. Os dois últimos estrearam com empate e derrota, é o mesmo limite", afirmou o treinador, referindo-se a Carlos Alberto Parreira e Dunga.

Mano, porém, equivocou-se ao lembrar-se dos técnicos que o antecederam no comando do Brasil. O primeiro jogo de Dunga na Copa América foi mesmo uma derrota para o México, mas a Seleção de Parreira iniciou sua caminha derrotando o Chile.

Para Mano Menezes, enfrentar o Paraguai no próximo sábado, às 16h, auxiliará o time do Brasil a diminuir sua tensão na Copa América, uma vez que, diferentemente da Venezuela, o adversário tem um peso maior no futebol mundial.

"Naturalmente precisamos fazer um jogo melhor, mas pessoalmente gosto mais dessa responsabilidade compartilhada em enfrentar um adversário de nível maior. E vejo no Paraguai um adversário capaz de compartilhar essa responsabilidade", afirmou o treinador.

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