Em ponto preocupante e crítico, Palmeiras evita desculpas

Felipão já considera como real a possibilidade de rebaixamento do Palmeiras. Foto: Edson Lopes Jr./Terra

Felipão já considera como real a possibilidade de rebaixamento do Palmeiras

Em antepenúltimo no Campeonato Brasileiro, a cinco pontos do primeiro clube fora da zona de rebaixamento, o Palmeiras admite que a possibilidade de disputar a Série B em 2013 é séria. Por isso, Luiz Felipe Scolari e os principais jogadores cansaram de se justificar pelos maus resultados que deixam o time com menos de 27% de aproveitamento no torneio.

"Não estou dando desculpas. Cansei de ouvir que tenho desculpas. Está ruim, fui eu que escolhi e pronto, só isso", disse Felipão, assumindo a culpa, assim como Correa. "Um time grande desse tamanho na zona de rebaixamento é uma situação complicadíssima. Ninguém quer ficar ouvindo nem ficar dando satisfação, temos é que fazer dentro do campo", discursou o volante.

As entrevistas no Palmeiras têm sido usadas como um recado à torcida: o alerta existe. "O risco é sério, não vejo como brincadeira. Estamos na zona de rebaixamento na 21ª rodada e só faltam 17. Existe o risco e é grande, não adianta negar. Nosso estágio é preocupante e crítico", definiu Scolari.

Se existe alguma explicação, ela é óbvia. A pressão está claramente influenciando em campo. "Temos dificuldades como equipe e pela situação em que estamos. A ansiedade de todos nós é grande e precisamos aprender a conviver com ela. Se essa ansiedade passar, as coisas vão melhorar", falou o técnico, apostando no elenco.

"O grupo pode dar o que está dando: muita vontade, se esforçando nos treinamentos, buscando espirito e união para superar as dificuldades e vencer os jogos. E eles estão se cuidando, garanto. Vamos esperar uma vitória para que possamos começar a respirar e sonhar um pouco mais", imaginou o treinador, que não vence há quatro rodadas na Série A.

O pedido por mais tranquilidade já foi, ao menos, ouvido. "É difícil, mas sabemos que o grupo é o mesmo que foi campeão da Copa do Brasil. Sabemos da nossa força. Temos que tocar o máximo de bola possível e estarmos focados para sairmos dessa situação", indicou Luan.

Terra

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