Continua em suspensão a participação de Anderson Silva no reality show The Ultimate Figther Brasil, pelo menos até o final desta quarta edição que está sendo gravada em Las Vegas. O UFC decidiu mantê-lo até que seu flagrante de antidoping seja julgado em 17 de fevereiro. Caso ele seja considerado culpado, dificilmente o evento o manterá como treinador ao lado de Maurício Shogun.
Quem teve a mesma posição que a franquia, de apoiar o lutador, foi a TV Globo, principal parceira do UFC no Brasil e emissora que transmite o programa. O canal carioca mandou um comunicado para o blog, o mesmo publicado em primeira mão pelo amigo Guilherme Cruz, do site MMA Fighting.
“A decisão foi de manter Anderson no TUF até que todos os resultados sejam divulgados pela Comissão Atlética de Nevada. Essa foi a nossa decisão tomada junto do UFC.”
Esse comunicado da Globo é ainda mais parcimonioso que o do Ultimate. Por exemplo: Anderson pode ficar no programa até que todos os recursos sejam julgados. Isso pode acontecer depois do fim das gravações. O UFC é mais reticente. Se no julgamento de 17 de fevereiro o Spider já for suspenso, tentarão uma saída digna do programa para ele, assim como uma possível substituição.
E o Corinthians?
Por outro lado, Anderson Silva perdeu um parceiro importante. Na verdade, já não tinha antes da luta contra Nick Diaz, mas neste momento, ficou completamente na mão. O ex-campeão dos médios entrou para o combate com um símbolo do Corinthians em seu banner de octógono. Porém, ele não teve qualquer apoio do clube paulista.
“Nós não temos ligação comercial com o Anderson desde o fim do ano passado. Acredito que ele tenha colocado o logo lá pela relação de torcedor que ele tem com o clube. Se ele fosse nosso atleta ainda, nós esperaríamos o andar das coisas para nos posicionarmos, afinal ele não tem histórico de mau comportamento e ainda pode se defender. Mas não temos mais essa ligação comercial'', explicou Alexandre Derreira, gerente de marketing do Corinthians.
Anderson Silva foi atleta do clube por mais de dois anos, mas o vínculo não foi renovado. No entanto, eles tinham fechado um novo acordo, agora de patrocínio, para suas lutas contra Chris Weidman em 2013. Mas como vimos acima, o amor do lutador pelo clube ficou em segundo plano neste momento.
UOL Esporte
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