O Santos apenas empatou sem gols com o Mogi Mirim nesta quarta-feira, no estádio Romildo Ferreira, em Mogi, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista. A equipe santista fez um péssimo primeiro tempo, sem chutar a gol sequer uma vez. Por conta disso, o técnico Enderson Moreira apostou nos veteranos na etapa final. Elano e Ricardo Oliveira entraram no jogo e formaram o setor ofensivo com Robinho.
Com o ataque de 2003 em campo, o Santos conseguiu finalizar a gol, mas não abriu o placar e saiu no interior de São Paulo com apenas um ponto. Marquinhos Gabriel entrou em campo nos últimos cinco minutos, mas nada pode fazer também para ajudar a equipe santista a vencer o Mogi Mirim.
O Santos volta a campo no próximo domingo, diante do Red Bull, às 19h30 (de Brasília), no estádio Benedito Teixeira, o Teixeirão, em São José dos Campos. A partida ocorreria na Vila Belmiro, mas a diretoria santista transferiu o mando de campo de olho na bilheteria. O Mogi Mirim, por sua vez, encara o Bragantino no sábado, às 19h30 (de Brasília), em Mogi.
A partida entre Santos e Red Bull deve marcar a estreia do goleiro Vanderlei, ex-Coritiba, com a camisa santista. O camisa 1 ainda pôde atuar nas duas primeiras rodadas por problemas na documentação.
Fases do jogo:
O Santos terminou o primeiro tempo sem dar um chute ao gol do Mogi Mirim. O time se mostrou bastante apático e sem criatividade. Sem saída de bola, os zagueiros David Braz e Gustavo Henrique e até o lateral esquerdo Chiquinho abusavam dos chutões para o ataque, todos sem sucesso.
Por conta disso, o meia Lucas Lima recuava seu posicionamento e voltava a frente dos zagueiros para tentar iniciar alguma jogada. No entanto, a falta de criatividade da dupla de volantes, formada por Alison e Renato, não ajudavam o camisa 20 do Santos na armação das jogadas.
Robinho, que atuou na função de "falso centroavante" não recebeu uma bola no ataque. Thiago Ribeiro e Geuvânio ficaram com a função de correr atrás dos laterais do Mogi, mas não faziam "marcação pressão" e facilitava a saída de bola da equipe do interior.
A sorte dos santistas foi a falta de qualidade do time do Mogi. Mesmo assim os donos da casa tiveram duas chances de perigo na primeira etapa, todas criadas pelo meia-atacante Edson Ratinho. Em uma delas, Magrão chutou de fora da área e a bola passou perto da trave de Vladimir. Na segunda tentativa, Ratinho chutou cruzado e quase surpreendeu o goleiro santista.
A equipe santista não melhorou no retorno ao segundo tempo e, por conta disso, o técnico Enderson Moreira trocou Thiago Ribeiro por Ricardo Oliveira. Com isso, Robinho voltou a atuar do lado esquerdo do ataque, setor que o camisa 7 rende mais.
E foi o ídolo santista que fez a primeira grande jogada da partida. Robinho aplicou um chapéu em Magal, driblou o segundo marcador e chutou cruzado de perna esquerda, mas a bola não entrou no gol, passou próxima a trave. Já no final da partida, os veteranos do Santos quase brilharam. Após triangulação de Elano, Robinho e Ricardo Oliveira, o camisa 9 chutou de primeira e quase marcou um belo gol, mas a bola passou perto da trave.
O melhor: Robinho – o camisa 7 do Santos não fez uma grande partida, mas o atacante mais perigoso do jogo. Em uma jogada individual quase marcou um golaço.
O pior: Renato – o volante só andou em campo. Não era forte e preciso na marcação e também não tinha força física para ligar a defesa e o ataque.
O toque dos técnicos: Enderson Moreira escalou mais uma vez Robinho para atuar como "falso 9". No entanto, o camisa 7 não rendeu e voltou a sua posição, do lado esquerdo do ataque, no segundo tempo. Já o técnico do Mogi, Claudinho Batista, apostou nos contra-ataques puxados por Edson Ratinho do lado direito do ataque, mas não conseguiu chegar ao gol.
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