Governo britânico condena ameaça de greve durante Olimpíada

O primeiro-ministro da Grã- Bretanha, David Cameron, não concorda com as possíveis greves durante os Jogos. Foto: Getty Images

O primeiro-ministro da Grã- Bretanha, David Cameron, não concorda com as possíveis greves durante os Jogos

O governo britânico, que pretende usar a Olimpíada para mostrar o país como um lugar para visitar e fazer negócios, condenou como antipatriótica a ameaça de um sindicato de uma ação de greve durante os Jogos em Londres.

Len McClusley, líder do Unite, maior sindicato da Grã-Bretanha, disse que os trabalhadores devem considerar a ideia de atrapalhar os Jogos como um protesto contra os cortes de gastos públicos impostos pelo governo de coalizão liderado pelos Conservadores.

"É completamente inaceitável e antipatriótico, o que ele está sugerindo", disse o porta-voz do primeiro-ministro David Cameron.

"O que queremos ver são todos se unindo para apoiar os Jogos Olímpicos. Os Jogos Olímpicos são uma grande oportunidade para este país para mostrar tudo o que é ótimo sobre a Grã-Bretanha", acrescentou.

Greves durante a Olimpíada representam uma dor de cabeça para os organizadores. Eles contam com transporte público para que os fãs cheguem aos locais dos Jogos, e as greves prejudicariam a imagem da Grã-Bretanha no exterior.

O governo vê a Olimpíada como uma oportunidade de ajudar a tirar a economia da crise. Foi lançada uma campanha publicitária internacional para impulsionar o turismo. E o governo planeja uma série de cúpulas de negócios durante os Jogos cuja expectativa é de que gerem mais 1 bilhão de libras (cerca de R$ 2,7 bilhões) de receita para as empresas britânicas.

Comentários