Com R$ 41 mi, Corinthians lidera ranking nacional de incentivos fiscais




















Corinthians pode receber até R$ 41,1 milhões via Lei de Incentivo ao Esporte para construir centro de treinamento das categorias de base

R$ 41,1 milhões. Esta é a quantia da qual o Governo Federal abriu mão, em janeiro, para que o Corinthians possa construir, na Rodovia Ayrton Senna, um moderno centro de treinamento para suas categorias de base e orçado em exatamente R$ 41,1 milhões.

O valor foi disponibilizado para captação via Lei de Incentivo ao Esporte e destoa de todos os outros quase 300 projetos aprovados pelo Ministério do Esporte no triênio 2010-11-12 - e que têm algum tipo de ligação com futebol, segundo o Ministério.

Segundo dados do próprio órgão obtidos pelo Terra com exclusividade, o total disponibilizado para captação junto a pessoas físicas ou jurídicas é de aproximadamente R$ 480 milhões nos últimos três anos. O que cabe ao Corinthians nesse montante é equivalente a 8% do valor integral. Associações esportivas, ONGs, clubes de futebol e entidades carentes estão entre as principais categorias que recorreram à Lei de Incentivo ao Esporte.

Especificamente entre os clubes, em que o Corinthians se enquadra, o segundo maior beneficiado em recursos liberados foi o Criciúma. O clube catarinense teve três projetos aprovados para construção de centro de treinamento das categorias de base, mas em valor mais enxuto: R$ 12 milhões. Até o momento, cerca de 50% foi captado junto a parceiros.

A Associação Atlética Portofelicense-SP, de Porto Feliz, foi o terceiro clube a mais liberar recursos junto ao Ministério do Esporte, com R$ 10,3 milhões para o projeto Futebol para Todos. A equipe, embora filiada à Federação Paulista, não participa de competições oficiais. A Traffic, por meio de seu clube, o Desportivo Brasil, é parceira da Portofelicense neste programa. Até o momento, captou R$ 2,2 milhões.

Em comum entre os clubes de futebol beneficiados está a destinação de recursos da Lei de Incentivo ao Esporte para o trabalho nas categorias de base – é enquadrado na categoria Rendimento, para modalidades de alta performance. As demais são Educacional, para esportes educacionais, e Participação, para atividades relacionadas ao lazer.

Entre clubes de futebol, o São Paulo foi pioneiro ao interpretar as categorias de base na categoria rendimento. Já em 2007, primeiro ano em que a lei vigorou, aprovou três projetos e captou mais de R$ 11 milhões para utilizar no aprimoramento do Centro de Formação de Atletas em Cotia. Até 2011, somou mais de R$ 25 milhões em incentivos fiscais arrecadados.

Terra

Comentários