Nos últimos dez anos, nunca foi tão fácil ganhar de brasileiros na Libertadores como agora
















Palmeirense Kleber lamenta derrota do Palmeiras para o Tigre, uma de cinco de brasileiros na Libertadores-2013


Cada vez mais os clubes brasileiros se distanciam de seus vizinhos sul-americanos em termos financeiros. Mas, pelo menos na Libertadores-2013, essa superioridade econômica não se reflete dentro de campo.

A última vez que os clubes nacionais se mostraram tão vulneráveis na fase de grupos diante de times estrangeiros, como agora, havia acontecido em 2002.

Naquela edição, os brasileiros perderam 11 dos 24 jogos que fizeram contra estrangeiros na fase de grupos, ou 46% dos confrontos.

De lá até o ano passado, a proporção máxima de derrotas dos times nacionais ante equipes de fora na fase de grupos numa temporada nunca havia passado de 23%. A média de todas essas edições ficou em 18%.

Agora, em 2013, já são cinco derrotas nacionais em apenas 16 jogos diante de estrangeiros. Ou seja: o futebol brasileiro foi derrotado em 31% dos duelos internacionais.

Mesmo ainda restando quase metade da primeira fase, hoje pode até ser igualado o número absoluto de derrotas nacionais desde 2002.

Em 2006, foram sete vitórias de estrangeiros diante de brasileiros, mas isso em 36 partidas.

Nesta temporada, o Palmeiras já perdeu duas vezes para estrangeiros, assim como o Grêmio, enquanto o Corinthians caiu diante do Tijuana, seu rival de hoje no Pacaembu.

São Paulo e Fluminense não perderam, mas perderam pontos diante de rivais modestos, como Arsenal (ARG) e Huachipato (CHI).

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