Júlio César espalma desconfiança e vira destaque no início da era Scolari

Goleiro defende chute durante empate do Brasil com a Itália

Goleiro defende chute durante empate do Brasil com a Itália

Quando seu nome foi anunciado na lista de convocados para o amistoso contra a Inglaterra, no final de janeiro, o goleiro Júlio Cesar até se viu como personagem de uma boa história de tentativa de redenção. Passados dois jogos da nova era Felipão, porém, o jogador do Queens Park Rangers se transformou num dos destaques da seleção.

Diferentemente de passagens anteriores pela equipe,  principalmente durante os jogos da era Mano, Júlio se faz mais notado pelo que faz em campo do que por demonstrações de liderança. Por conta dos problemas da seleção em conter investidas adversárias, o goleiro trabalhou intensamente contra ingleses e italianos: foram 11 defesas e nove intervenções no total, de acordo com números do Datafolha. Pode até não ser suficiente para apagar as memórias deixadas pela falha na Copa do Mundo de 2010, mas depois de 13 jogadores diferentes para a posição terem sido convocados por Mano Menezes, Júlio parece estar trazendo mais segurança debaixo das traves.
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"O Brasil tem grandes goleiros e a competição na seleção sempre será ferrenha, mas sei que posso ajudar como minha experiência. Fico feliz por estar ajudando a seleção nesse momento de reformulação e gostei de minhas atuações, mas prefiro que o time tenha grandes resultados"", explica o goleiro.

Júlio parece também viver um momento bem diferente com o resto do grupo. Em 2011, quando Mano decidiu trazer para a Copa América o goleiro e os então companheiros de Inter de Milão Lúcio e Maicon como forma de "envelhecer" uma seleção com diversos jogadores sem experiência internacional.

UOL Esporte

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