Oxigenado pelo quarto título do NBB, Marcelinho sonha com as Olimpíadas

(Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBB)


















Três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1999), Santo Domingo (2003) e Rio de Janeiro (2007); jogador que mais vezes disputou campeonato mundiais ao lado do portorriquenho Jerome Mincy, com cinco participações (1998, 2002, 2006, 2010 e 2014); e quinto lugar nas Olimpíadas de Londres (2012). Depois de 16 anos de serviços prestados ao basquete brasileiro, Marcelinho Machado quer mais. Capitão da seleção brasileira por quase uma década e um dos principais jogadores de sua geração, o único atleta a conquistar quatro vezes o NBB ainda sonha com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ano que vem.
- Sonhar não custa nada. Eu joguei o último Mundial, então por que não? - indagou Marcelinho.

Marcelinho chegou a anunciar que não defenderia mais a seleção brasileira em 2012 logo após sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres. Mas a chance de quebrar mais um recorde na carreira e os apelos do argentino Rubén Magnano foram suficientes para convencer no ala do Flamengo e voltar atrás e disputar seu quinto campeonato Mundial, se igualando ao portorriquenho Jerome Mincy. 

A boa participação do Brasil na competição e a possibilidade de disputar as próximas Olimpíadas em casa animaram o jogador. Nem os 40 anos completados dia 12 de abril desse ano parecem incomodar o camisa 4 do Flamengo. Oxigenado com seu sexto campeonato nacional, cinco pelo clube carioca, Marcelinho manda um recado ao comandante da seleção brasileira.

- Vou me doar no meu clube e me preparar para fazer o melhor campeonato que eu puder pelo Flamengo. Quem esteve os últimos 16 anos servindo à seleção não esquece tão fácil, ainda mais com uma competição do nível das Olimpíadas. Se o Magnano achar que eu ainda posso ajudar, estarei pronto - afirmou o capitão rubro-negro.

Marcelinho entende que o momento é de renovação, mas nem por isso se sente com menos chances de disputar os Jogos Olímpicos pela segunda vez. De acordo com o jogador, tudo dependerá de sua forma física e técnica daqui um ano. Embora sua participação seja a cereja no bolo em trajetória de quase 20 anos de seleção brasileiro, o ala afirma que mesmo se não for convocado não terá o que lamentar. 

- Entendo muito bem que a seleção precisa se oxigenar e de uma renovação, mas isso não é um problema meu. Vou querer estar na melhor forma possível para estar à disposição da comissão técnica. Minha despedida será perfeita de qualquer jeito, não tenho o que reclamar da minha carreira. Conquistei muita coisa, mas a gente quer sempre mais.

Globo Esporte

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