Málaga se revolta contra Uefa após eliminação com gol impedido: "Suspeitamos de Platini"


A dolorosa eliminação do Málaga para o Borussia Dortmund nas quartas de final da Liga dos Campeões, com um gol no último lance e em posição de impedimento, na derrota por 3 a 2 na Alemanha, revoltou jogadores, técnico e até o dono da equipe espanhola. Dentre críticas e reclamações, uma se destacou: Joaquín, meia que anotou o 1° gol da equipe na partida, disse que suspeita até do presidente da Uefa, Michel Platini.

"Suspeitamos de Platini e de todos que estão ali, porque somos o Málaga e não o Real Madrid. É mais fácil fazer isso com nós", declarou o jogador ao jornal Marca, dizendo que a não marcação de impedimento no lance que eliminou o Málaga foi premeditada. "O futebol e o árbitro foram muito cruéis conosco", completou o jogador.

O técnico Manuel Pellegrini foi outro que acusou a Uefa: "Uma equipe sancionada não poderia avançar até a final", disse. O Málaga está punido e foi excluído das competições europeia da próxima temporada em razão das dívidas que acumula. entrou em vigor nesta temporada o "fair-play financeiro", que tenta fazer com que as equipes mantenham a questão financeira em dia. O Málaga ainda tenta reverter a punição.

Outro que se expressou com revolta sobre a eliminação foi o dono do clube, o xeque Abdullah Al Thane, do Qatar, que com seus investimentos reforçou a equipe que conseguiu chegar às quartas da Liga mas, mesmo após diminuir os gastos, não conseguiu evitar a punição financeira da Uefa. Ele chegou a citar racismo como um dos motivos da eliminação.

Porém, não citou nomes nem especificou quem teria feito ofensas raciais. "Lamento que a equipe tenha caído de forma injusta e racista. Espero que se abra uma investigação na Uefa sobre a maneira com que a equipe foi eliminada, sem afetar o espírito do esporte", declarou.

UOL Esporte

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