O Grande Prêmio do Brasil é conhecido na Fórmula 1 pelo histórico Autódromo de Interlagos, mas também pelas intensas atividades fora da pista. Exemplo disso é o francês Romain Grosjean, da Lotus, que disse nesta terça-feira estar ansioso por um compromisso conhecido dos pilotos em São Paulo: churrasco e caipirinha.
"Mal posso esperar para ir ao Brasil, porque todos os anos, nós temos um jantar fantástico com a equipe em uma churrascaria onde o time que viaja junto o ano todo pode descansar um pouco e dar algumas risadas", disse Grosjean em comunicado oficial da equipe, na expectativa pelo desembarque em solo brasileiro.
"Tem sido uma temporada dura, a mais dura para mim e para muitos na equipe, então vai ser bom tomarmos um drink juntos antes da preparação para o fim de semana da corrida. Vou brindar com uma caipirinha para todos na equipe em São Paulo, e com outra na volta para Enstone (sede da equipe)", completou.
O discurso empolgado de Grosjean não esconde o que ele mesmo chama de "temporada dura", com apenas oito pontos somados ao longo de 17 corridas e o oitavo lugar (na Espanha e em Mônaco) como melhor resultado. Para efeito de comparação, nas duas temporadas anteriores pela Lotus, o francês foi ao pódio em nove ocasiões. Em contrapartida, foram ainda cinco abandonos no ano, menos da metade (11) dos dois anos anteriores, quando ficou marcado negativamente pela suspensão por uma prova (Itália, 2012) por conta de um acidente em um GP anterior.
No Brasil, o francês – que foi 11º colocado no GP dos Estados Unidos – quer buscar pontos. "Estou à caça dos pontos que perdi em Austin. Tem sido uma temporada longa, e marcar pontos é uma grande recompensa para todo o trabalho duro que todos temos feito. Há muito trabalho em Enstone ao longo deste ano, e é muito mais difícil quando não há recompensa em termos de pontos nas corridas. Espero dar algo de bom para o time em Interlagos", disse o francês, fã da pista de São Paulo.
"É um circuito fantástico, e não há parte dele que não seja ótimo", afirmou, cheio de elogios ao traçado. "É um desafio, uma pista que não tem uma parte onde você possa relaxar. Nem a reta de largada e chegada é chata, já que começa com uma subida e vai virando antes de uma descida na Curva 1, onde é fácil perder o ponto de frear. Se eu tivesse que escolher uma parte preferida de Interlagos, seriam a primeira e a última curvas", analisou.
UOL Esporte
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