Cimed foi mal no Mundial, mas conseuguiu dar "volta por cima" na Superliga
A Cimed/Florianópolis embarcou confiante para o Catar em novembro do ano passado para a disputa do Mundial de Clubes de vôlei, mas deixou o campeonato no Oriente Médio logo na primeira fase. Inadaptado à regra testada pela Federação Internacional (FIVB), o time brasileiro viveu um momento conturbado, lembrado neste sábado após a conquista do tetracampeonato da Superliga masculina, com a vitória por 3 a 0 sobre o Montes Claros/Funadem.
"Foi tão duro chegar lá, mas nossos atletas não conseguiram jogar bem", lamentou o técnico Marcos Pacheco. "Foi um momento terrível, terrível... muito triste, mesmo. Uma decepção para jogadores, comissão técnica e parceiros. Mas o grupo cresceu muito, na derrota é que se aprende. Hoje é um exemplo disso", acrescentou o treinador.
Em Doha, a Cimed foi derrotada pelo Payakan, do Irã, e pelo Belchatow, da Polônia. Segundo os próprios jogadores do time de Florianópolis, o grande empecilho para a campanha vitoriosa no Catar foi o teste de regra da FIVB: disposta a promover mais ralis, a Federação criou a "fórmula de ouro", estabelecendo que o primeiro ataque após cada saque seja feito somente por um atleta que salte atrás da linha de três metros.
"Todos tínhamos muita expectativa no Mundial, até a empresa (Cimed), mas tivemos dificuldades. Principalmente com a nova regra", sublinhou o meio-de-rede Lucão. "Demos a volta por cima, e hoje (sábado) é a prova disso", acrescentou o central de 2,09m, lembrando as palavras do técnico Pacheco.
Com o título deste sábado, conquistado com uma vitória por 25/22, 25/20 e 31/29 sobre o Funadem/Montes Claros no Ginásio do Ibirapuera, a Cimed se igualou ao Minas como maior vencedor na história da Superliga: em cinco anos de existência, o time catarinense venceu quatro vezes o torneio
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