Treinador testou o meio de campo do Botafogo com os recém-contratados Arévalo Rios, Rodrigo Mancha e Everton, ao lado de Caio
Na decisão da Taça Rio de 2010, jogo que valeu o título estadual ao Botafogo, Joel surpreendeu ao escalar Somália na lateral esquerda, na marcação a Léo Moura, peça-chave no esquema do time rubro-negro. Agora, porém, o treinador prefere não ousar na partida decisiva.
"Perdi líderes no grupo, como eram o Leandro Guerreiro e o Lucio Flavio. Há jogadores que ainda estão chegando. Não é que eu não confie neles, tenho confiança, mas ainda não tenho firmeza de como podem render num jogo desses", disse Joel, que testou ontem Somália novamente na esquerda, junto a uma formação bem mais ofensiva, que tinha Arévalo, o reserva Rodrigo Mancha, Caio e Everton no meio.
"Estamos definindo ainda uma forma de jogar este ano. Ela está quase pronta, mas ainda não totalmente. E um jogo difícil desse é bom para saber como as coisas estão indo, para dar sequência ao que pensamos para o nosso futuro", disse Joel, que brincou e logo falou sério sobre a surpresa aprontada no ano passado, com Somália na esquerda.
"É que me deu uma luz e pensei naquilo. Deu certo. Mas era diferente, tinha assumido um time que estava falido, sem nenhuma confiança. Era matar ou morrer", explicou.
Fã de filme de ação, como "Missão Impossível" e a série "007", o treinador prefere fazer suspense sobre a armação da equipe amanhã. "Ainda não sei como eles (Flamengo) vêm. Isso vai depender de como vamos nos preparar. Sabemos que temos um grande time e que ultimamente temos jogado sempre partidas de igual para igual", disse o técnico, acrescentando que a equipe terá que se sair melhor do que contra o Fluminense para vencer o rival de domingo.
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