Após queda, Botafogo recorre ao capita para levantar dinheiro com empresas

O Botafogo conta com um importante aliado para fugir do caos financeiro em que se encontra. Carlos Alberto Torres, capitão da seleção brasileira que conquistou o tricampeonato no México. Ele virou Ministro do esporte no Alvinegro e será peça fundamental para que o clube consiga desempenhar bom papel em importantes negociações que a nova diretoria terá pela frente.

"Estou colaborando com o novo presidente [Carlos Eduardo Pereira] para buscar parcerias e ajudar o Botafogo. Isso é fundamental para conseguirmos montar um grande time, com jogadores importantes. O Botafogo está acostumado a isso, a ter jogadores como Garrincha, Didi, Jairzinho. Não com esse time que acabou de disputar o Brasileiro. Não dá", desabafou o capitão do tri ao UOL Esporte.

"É uma pessoa que tem projeção internacional. Vai ser como um embaixador, abrir portas para o Botafogo. Contamos com sua ajuda, pois o clube vive situação delicada. A experiência dele é importantíssima", completou Carlos Eduardo Pereira.

Dois assuntos são de extrema urgência. No fim de dezembro chegará ao fim os contratos de patrocínio e fornecedora de material esportivo. A Guaraviton demonstrou interesse na renovação e o papel de Carlos Alberto Torres serviu apenas para que o presidente do Grupo Vitton 44 tivesse mais confiança em acreditar na nova diretoria.

Para a fornecedora de material esportivo, o Botafogo está em meio a negociações com grandes marcas. E é aí que Carlos Alberto Torres usa toda sua influência. Ele tem contato direto com representantes da Adidas, que já conversam com o presidente Carlos Eduardo Pereira para que fechem um acordo. Ao mesmo tempo, o Alvinegro escuta também outras empresas dispostas a fechar parceria com o clube, como revelou o mandatário.

"Já tivemos uma reunião com um fornecedor de material esportivo importante e temos uma outra marcada para a próxima sexta-feira. Nesta terça provavelmente receberemos uma outra marca interessada. Não senti nenhuma perda [por ter sido rebaixado] porque as empresas têm a noção de que o Botafogo é uma marca forte, com mais de cinco milhões de torcedores no Brasil, com abrangência internacional. Por enquanto não senti nenhuma restrição", disse Carlos Eduardo.

Sem tanta urgência, Carlos Alberto Torres tentará ajudar o Botafogo também em outra negociação: a dos naming rights do Engenhão. Interditado desde 2012, o estádio será a principal fonte de receita do Alvinegro e peça-chave para o sucesso do mandato de Carlos Eduardo. O clube quer usar o fator Olimpíadas para valorizar a arena e conseguir vender o direito de uma empresa nomear o local.

UOL Esporte

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