Estádio tem operação "tapa-buraco" antes de jogo do Brasil

Funcionário tapa buraco - atm e interna Foto: Reinaldo Marques/Terra

Funcionários do estádio em Port Elizabeth tentam diminuir os estragos que os jogos e o clima provocaram no gramado

O gramado do Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, será um adversário a mais no duelo entre Brasil e Holanda, nesta sexta-feira, às 11h (de Brasília). As equipes se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul.

Na manhã desta quinta, funcionários se desdobravam para minimizar as imperfeições no campo que receberá a partida decisiva. O ponto mais crítico era uma das grandes áreas, com muitos buracos e gramado desnivelado.

Os trabalhadores faziam uma operação "tapa-buraco" no local. Com estacas e pás, eles tiravam alguns pedaços do campo mais afetados pelos últimos jogos e substituíam por grama nova. Depois, uma máquina consolidava e amaciava o novo piso.

Após alguns minutos, a reportagem do Terra foi convidada a deixar o local. Os funcionários do estádio não estavam autorizados a responder perguntas sobre o estado do gramado. Até a Fifa está preocupada com a situação.

A entidade tomou algumas medidas emergenciais para contornar o problema. Uma delas foi deixar lâmpadas acesas 24 horas por dia no campo para tentar evaporar o excesso de água no gramado. Além disso, dois especialistas ingleses estão na cidade para ajudar a organização.

Como já era esperado, Brasil e Holanda não poderão fazer o treino de reconhecimento do gramado nesta quinta para preservar o campo. Com isso, a Seleção fará o último trabalho antes do jogo na Nelson Mandela Metropolitan University.

O Nelson Mandela Bay receberá sua sétima partida do Mundial. No último domingo, na vitória do Uruguai sobre a Coreia do Sul, o gramado foi muito criticado pelas duas equipes. O estádio recebe ainda a disputa do terceiro lugar do torneio.

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