Brasil retoma discurso contra violência e vê "apelação" de rivais

Ney Franco orienta seus comandados na goleada do Brasil sobre o Chile. Foto: Mowa Press/Divulgação

Ney Franco prega o controle emocional aos jogadores brasileiros

Os pontapés sofridos na goleada por 5 a 1 diante do Chile fizeram com que a Seleção Brasileira retomasse o discurso contra a violência rival, a exemplo do que aconteceu na estreia do Sul-Americano Sub-20 do Peru, contra o Paraguai. Na ocasião, o técnico Ney Franco mostrou irritação principalmente com a atuação do árbitro argentino Diego Abal, que expulsou dois jogadores brasileiros.

Depois do duelo contra os chilenos, o treinador voltou a criticar a conivência com a violência, mas pelo menos viu uma melhora significativa de seus comandados. Desde a partida contra os paraguaios, não houve mais expulsões no Brasil, o que significa um amadurecimento com a situação.

"A tônica é essa. Quando o Brasil está bem na partida e os destaques estão desequilibrando, eles apelam. A única forma de coibir isso é com a arbitragem mais presente. É muito comum na América do Sul apanhar, apanhar e ser você o expulso. Temos que fazer um controle muito forte emocionalmente", avaliou Ney.

Curiosamente, o Brasil aumentou o tom das reclamações antes de partidas contra a Colômbia. No duelo da primeira fase, os colombianos foram leais e os comentários sobre violência foram esquecidos. As seleções se reencontram de quinta para sexta-feira, às 0h10 (de Brasília), e a expectativa é por um jogo mais limpo.

Mesmo assim, o Brasil promete entrar em campo atento com a situação. O lateral direito Danilo vê diferença no estilo de jogo entre brasileiros e o restante dos países sul-americanos, mas diz que vai pensar apenas em jogar futebol.

"O estilo de jogo dos sul-americanos, tirando o Brasil, é meio duro. Podemos esperar mais um jogo pegado. A arbitragem é diferente do que encontramos no Brasil, mas conseguimos nos adaptar. Temos que entrar preocupados apenas em jogar o nosso futebol", avaliou.

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