'Nova casa' é aprovada pelos ribeirão-pretanos

Sérgio Masson / Especial

Corrida no Distrito industrial agradou

“Está mais longe, mas o espaço ficou melhor”: é possível resumir dessa forma a opinião das pessoas sobre a nova casa da Stock Car em Ribeirão Preto, no Distrito Industrial, zona Norte – até ano passado, a prova era realizada no Jardim Nova Aliança, zona Sul da cidade.

A mudança fez com que o público saísse mais cedo de casa com medo de filas para entrar – por conta disso, uma hora e meia antes da corrida, as arquibancadas já estavam lotadas.

Apesar do receio, a entrada foi tranquila, sem grandes filas ou congestionamento. Só a poeira para o acesso aos camarotes e arquibancada não agradou. “Achei que a pista ficou melhor, mais espaçosa, assim como a estrutura para receber os convidados, mas a poeira atrapalha quem está com criança”, afirma a gerente de vendas Alice Freitas Moccino, 32 anos, que estava com o filho Vitor, 10, e o afilhado Artur, 8.

Improviso
Mesmo sem ingressos, a família de Alessandra Pereira, 28, se divertiu. De cima de um morrinho localizado de frente para as arquibancadas, ela, o marido e o filho Luan, 7 anos, acompanharam o ronco dos motores – mesmo com as estruturas de metal tapando a visão da pista.

“A gente veio para tentar assistir, mesmo de longe. Não dá para ver direito, mas dá para ouvir. Eles [marido e filho] se divertem porque já gostam na TV”, diz Alessandra.

Em outra parte, área de uma construção também serviu de arquibancada improvisada para “penetras”.

Pais e filhos: juntos também na torcida
Neste domingo (11), o A Cidade mostrou que, dentro dos boxes, não faltavam pais e filhos para a etapa de Ribeirão Preto da Stock Car.

E foi este clima familiar que dominou as arquibancadas e camarotes.

O casal de médicos Cristiano Milani, 37 anos, e Soraya Milani, 37, foram conferir pela primeira vez a Stock Car com o filho Daniel, 6. Foi um Dia dos Pais diferenciado.

“Meu filho gosta, nós também, então, viemos conferir”, resume Milani, que acompanhou a corrida todo equipado – com fones no ouvido e tablet. Já a esposa filmou todos os momentos, enquanto Daniel não desgrudava os olhos da pista.

Ivens, 6, também não tirava os olhos dos carros que passavam rápido próximo ao ponto de largada, onde ele estava. O pai dele, o advogado Sandro Calixto, 39, diz que a prova em Ribeirão foi a segunda corrida em que levou o filho, que já assistiu a uma etapa da Fórmula Indy. “Ele vai aproveitar mais hoje [domingo]. Da outra vez, ele tinha só 4 anos”, conta.

Lucas Fernandes Novaes, 16, estava com o pai, Carlos Novaes, 48, acompanhando os preparativos para a largada. “É um hobbie em comum que aproxima mais a gente”, diz o pai.

Mulheres marcam presença
A Stock Car é conhecida pelas belas mulheres que desfilam pelos boxes da equipe e por todo o circuito.

Mas se engana quem pensa que a participação feminina não se estende até a arquibancada – as paulistas Mônica Cordeiro, 41 anos, Renata Almeida, 31, e Mariana Andrade, 12, são provas vidas disso.

Empolgadas, as três chegaram mais cedo para garantir lugar e acompanhar os preparativos para a largada – com direito a fotos e muito entusiasmo.

“Gosto bastante, principalmente de ver a largada, quando os pilotos se preparam para sair”, conta a pequena Mariana.

Mônica, que é coordenadora de marketing, diz que, em São Paulo, já tinha assistido à Fórmula Indy e, por isso, já está familiarizada com o ambiente das corridas.

Jornal A Cidade

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