Presidente do Barça desconversa sobre escândalos com CBF: "sou honesto"

Rosell disse ser uma pessoa íntegra, apesar dos escândalos envolvendo seu nome Foto: Getty Images

Rosell disse ser uma pessoa íntegra, apesar dos escândalos envolvendo seu nome

O evento desta terça-feira era para promover o novo acordo de patrocínio entre Barcelona e a companhia aérea Qatar Airways, mas as atenções se voltaram para o presidente do clube catalão, Sandro Rosell. No epicentro de denúncias sobre um escândalo sobre desvios de verba de amistosos da Seleção Brasileira, o dirigente desconversou sobre o tema quando questionado, mas reforçou ser uma pessoa “honesta”.

“Não sei se tenho que dar explicações sobre o que fiz da minha vida pessoal antes de ser presidente do Barcelona, não tenho motivos, mas estou pensando sobre o assunto”, esquivou-se Rosell nesta terça, mas cogitando a possibilidade de se defender. “Não quero que nenhum sócio do Barça tenha dúvidas. Quero que todos saibam que este presidente é legal, honesto e transparente”, completou.

Os escândalos foram noticiados recentemente pelo jornal O Estado de S. Paulo. O diário publicou que um terço da renda das cotas de 24 amistosos da Seleção Brasileira entre 2006 e 2012 não retornava ao Brasil – a verba ficava com a Uptrend Development, empresa que era representada por Rosell.

O empreendimento do dirigente do Barcelona nunca existiu fisicamente, mas recebia cerca de US$ 450 mil (cerca de R$ 1,1 mi, em cifras atuais) por jogo da ISE, uma empresa das Ilhas Cayman que negociou junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), então presidida por Ricardo Teixeira, os direitos dos amistosos da Seleção até 2022. O empreendimento de Rosell teria solicitado que os depósitos fossem feitos em Andorra, um paraíso fiscal próximo à Catalunha, onde as leis permitem sigilos de contas bancárias.

Atual presidente da CBF, José Maria Marin diz não ter conhecimento sobre o tema.

Terra

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