Tóquio mescla futurismo e legado de 1964 para Olimpíada de 2020

Eleita neste sábado sede dos Jogos Olímpicos de 2020, Tóquio incluiu em seu portfólio uma reforma futurista para o Estádio Olímpico Nacional, palco que recebeu a Olimpíada em 1964

A cidade de Tóquio reutilizará três sedes olímpicas de 1964 para sediar os Jogos de 2020. Embora tenha um projeto futurístico para a reforma do Estádio Olímpico, principal palco de eventos da competição, a capital japonesa ainda organizará torneios nos ginásios Yoyogi, Nippon Budokan e Metropolitano, assim como na edição de quase cinco décadas atrás.

O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1958 e hoje comporta 48 mil pessoas. O local, entretanto, será reconstruído com um design futurístico de Zaha Hadid, para abrigar 80 mil espectadores. A previsão é de que a conclusão das obras seja em 2019, para receber a Copa do Mundo de rúgbi.

Tóquio, porém, quer demonstrar o legado na cidade depois de organizar os Jogos de 1964 e dará utilidade a três ginásios. O Yoyogi, antigo palco de natação e basquete, receberá o handebol em 2020; o Metropolitano, que abrigou partidas de polo aquático, desta vez terá os torneios de tênis de mesa. Já o judô será mantido no Nippon Budokan.

O grande desafio para a cidade, que derrotou as europeias Madri e Istambul para ser anunciada no último sábado como sede olímpica, será revitalizar a região portuária – onde ficará a Vila Olímpica.

Terra

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