Vinícius Simon e Felipe Azevedo viram destaques de Geninho e animam Sport

Sport venceu na Série B do Campeonato Brasileiro Foto: Aldo Carneiro / Agência Lance

Sport venceu na Série B do Campeonato Brasileiro

O sistema defensivo do Sport era o que mais tinha sofrido gols em todas as divisões do Brasileiro até este sábado. E o ataque vivia da dependência dos gols e das cobranças de bolas paradas de Marcos Aurélio. Após a estreia vitoriosa do treinador Geninho diante do Figueirense, no entanto, o zagueiro Vinícius Simon e o atacante Felipe Azevedo foram muito festejados pela torcida.

Elogiado, o defensor acredita que “o que me ajudou mais foram os companheiros, porque hoje (sábado) todo mundo entrou com garra. E eu tenho que agradecer a todos eles... O Magrão que fez uma grande defesa ali no fim do jogo”, disse, lembrando que o mais importante são os três pontos e o início da reaproximação dos times do G-4.

O jogador lembrou que já estava sem jogar há bastante tempo e que precisa ainda adquirir ritmo de jogo. “Eu venho a muito tempo parado e um jogo apenas é difícil, preciso demais de uma sequência e se Deus quiser vamos conseguir essa sequência e vamos sair dessa situação”, disse ele, relacionando a sua situação com a do time, que vinha a cinco jogos sem vencer e agora precisa engatar uma série de vitórias para voltar a disputar uma vaga na Série A.

Muito criticado pelos poucos gols que vinha marcando, Felipe Azevedo não só marcou o da vitória, desviando chute de Rithely, como no segundo tempo criou pelo menos duas situações claras para o Sport. No fim da partida, cansado, foi substituído e ouviu a torcida aplaudir antes da entrada de Nunes.

​Ele não admite ter sido uma mudança os aplausos da torcida na sua saída de campo. “Apesar das dificuldades e de tudo que a gente vinha passando, eu sempre senti um carinho muito grande da torcida por mim. Estou muito feliz por ter saído e ter sido aplaudido pela torcida. E é o que a gente quer. Que a torcida volte a estar do nosso lado e a gente consiga voltar ao G-4”, disse.

Sobre a chegada do treinador Geninho, o atacante diz que é a “primeira vez que eu estou trabalhando com ele. E ele já chegou me pedindo para que guardasse força para poder atacar. E hoje (sábado) eu vim até o meio. É uma coisa que ele já chegou pedindo, e eu achei muito bom, porque a gente conseguiu puxar o contra-ataque ali com o Marcos Aurélio”, avaliou.

Para o atacante, no entanto, é preciso lembrar a importância dos dois treinadores que passaram no Sport recentemente após a boa partida do seu time. “Geninho veio e só deu uma lapidada. Conversou com a gente depois do almoço e também no vestiário. Então, eu tenho certeza que tem um dedinho do Neco, assim como tem do Marcelo Martelotte também, que é um cara que a gente não pode esquecer nunca”.

Terra

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