Do sucesso ao fracasso; do incentivo ao descaso

O Brasil, grande favorito ao título olímpico, perdeu para o México, neste sábado, a final dos Jogos de Londres. A derrota por 2 a 1 adiou por no mínimo quatro anos o sonho da conquista do inédito ouro olímpico. Confira agora fotos da tristeza dos jogadores brasileiros ainda no gramado do estádio de Wembley   Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

“O Brasil, grande favorito ao título olímpico, perdeu para o México, neste sábado, a final dos Jogos de Londres. A derrota por 2 a 1 adiou por no mínimo quatro anos o sonho da conquista do inédito ouro olímpico. Confira agora fotos da tristeza dos jogadores brasileiros ainda no gramado do estádio de Wembley.” (Terra)

Quando me deparei hoje com o jogo entre Brasil e México na final olímpica de futebol e vi o jogo fraco e sem criatividade de Neymar e Cia, pensei em um novo parâmetro a ser tomado pelo Brasil até 2016: o incentivo, patrocínio e dedicação a outras modalidades esportivas no país além do futebol.

Lucra-se tanto com um esporte de nomes como Pelé, Garrincha, Sócrates e não vemos muitos eventos acontecendo no país com nomes como Fabiana Murrer, Maurren Maggi e Daiane do Santos. Perdeu-se – ou nunca teve – uma preocupação com outros esportes, e agora com a bola da vez sendo o Brasil próximo país-sede das Olimpíadas, devemos dar um alerta vermelho ao governo.

Muitos desses atletas começam em pequenas cidades, onde não existem sequer equipamentos adequados para a prática do esporte. Enquanto de um lado vemos milhões de reais sendo gastos com estádios, CTs, estruturas e marketing, não veem sequer uma notícia de mudanças de comportamento com 2016.

Vamos chegar a um dia onde iremos falar mal de atletas por perderem medalhas olímpicas porque são considerados fracos (aliás, como somos um país recheados de coisas desnecessárias, falar mal de atletas é fichinha), e não sabemos o quanto é difícil chegar a uma olimpíada sem patrocínio, incentivo e o governo se preocupando.

Pode ser que 2016 esteja longe, mas com o tanto de projetos e serem criados e situações a serem resolvidas, a hora de agir já passou faz tempo e duvido que chegaremos nas Olimpíadas do Rio sem nenhum erro. Vamos lá Brasil!!

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