Com "boas lembranças" da China, Barrichello cobra reação da Williams

Após parar na brita, Barrichello sai da sua Williams. Foto: Getty Images

Barrichello admite fraco início de temporada, com dois abandonos, mas mantém otimismo em evolução

O fraco início de temporada da Williams incomoda o brasileiro Rubens Barrichello. Os abandonos na Austrália e na Malásia, assim como aconteceu com seu companheiro Pastor Maldonado nas duas primeiras etapas do calendário de 2011, já geram reclamações sobre a performance do novo modelo da equipe. Apesar do retrospecto desfavorável, o experiente piloto mantém o otimismo para este final de semana, no Grande Prêmio da China.

Para justificar o sentimento, Barrichello cita o passado no circuito chinês e as promessas de melhora da escuderia para as próximas etapas. "Eu gosto muito de Xangai. Eu gosto do layout do circuito e tenho boas recordações daqui, tendo vencido em 2004", afirma Barrichello, que espera pontuar pela primeira vez na temporada no próximo domingo.

Depois dos dois abandonos, o brasileiro reconhece o mau momento da escuderia e acredita que a Williams irá apresentar mudanças no GP da China. "Temos uma atualização para o carro este fim de semana e espero melhorar a nossa velocidade e desempenho. Não foi um bom começo de temporada para nós, pois ainda não terminamos uma corrida. Mas eu estou esperando que esta atualização irá nos ajudar".

Para o GP chinês, o diretor técnico da Williams, Sam Michael, confirmou que terá mudanças para, primeiro buscar equilibrar o carro e completar as corridas, e depois poder brigar pelas dez primeiras posições. "Nós ainda estamos apontando para um top ten de qualificação e conseguir alguns pontos em Xangai. Temos também novos sistemas para o carro de Rubens, que iremos testar e avaliar na sexta-feira", disse.

Se por um lado Barrichello guarda boas lembranças de Xangai, por outro, o venezuelano Maldonado, encara o circuito como novidade. Aos 26 anos, o piloto admite que não conhece a pista e só lamenta o pouco tempo para adaptação entre uma etapa e outra.

"A China é uma pista completamente nova para mim, então eu preciso aprender a disposição, assim como trabalhar muito duro com a equipe para resolver os problemas que tivemos na Malásia. Eu sei que há pouco tempo entre as corridas, mas acho que temos o potencial para melhorar e nos tornar mais competitivos".

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