Emerson supera arbitragem da ida e prega experiência de companheiros

Emerson toma água durante treino do Corinthians. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Emerson toma água durante treino do Corinthians

A arbitragem do jogo de ida contra o Emelec-EQU, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, ainda repercute no Corinthians. Apesar de ter conseguido um empate sem gols no Equador, o time voltou para o Brasil reclamando dos seis cartões amarelos que recebeu no Estádio George Capwell - um deles, para o meia-atacante Jorge Henrique, acabou se tornando um cartão vermelho ainda no começo do segundo tempo.

Para o confronto de volta desta quarta-feira, Jorge Henrique será desfalque do técnico Tite. Mas para o atacante Emerson, que deve ser titular no duelo de volta da Libertadores, os jogadores contarão com um reforço importante: a experiência dos jogos fora de casa, que ajuda a evitar o nervosismo em campo - e que, consequentemente, ajuda o Corinthians a evitar situações de pressão diante da arbitragem.

"Acho que, por ser uma competição internacional, uma que o Corinthians ainda não conquistou, é natural que, em alguns momentos dentro da partida, aconteça de um ou outro ficar mais exaltado, perder um pouco mais a concentração. Acho que isso é absolutamente normal, e o Tite sempre orienta muito a respeito disso - principalmente nas preleções dele - para focarmos no acontece na partida. Tudo serve como experiência. O último jogo também serviu, então vamos tentar fazer diferente em casa, diante da nossa torcida", disse.

Após o confronto de ida, os jogadores adotaram um discurso em comum, de calma diante de uma situação adversa como a que se viu: jogo eliminatório, fora de casa, com um jogador a menos. Para Emerson, o fato aponta maturidade na equipe, que demonstra tranquilidade diante do cenário que compõe a Libertadores, com arbitragem mais permissiva e torcidas às vezes hostis em confrontos fora do Brasil.

"Acho que a competição em si tem isso, esse lance de a torcida em alguns jogos tacar frutas, urina, de o árbitro deixar um pouco mais a partida correr solta ¿ que é diferente do Brasil. Não adianta falar da arbitragem: a gente precisa jogar para ganhar, que foi o que a gente fez lá. Estou um pouco triste com a arbitragem (do jogo de ida), mas em nenhum momento deixamos de jogar", disse.

O atacante, que deve atuar ao lado de William e Liedson no setor nesta quarta-feira, evitou a predisposição às críticas para a arbitragem, e pediu foco para os companheiros dentro de campo. ¿Não tem que ficar pensando em quem vem apitar, em quem vai falar. Temos que jogar futebol, todos estão bem conscientes disso¿, assegurou, esquecendo a arbitragem do colombiano José Buitrago na última semana.

"De boa, passou. O jogo já foi, não tem nada que a gente possa fazer para mudar o que aconteceu - se é que aconteceu. De coração, a gente nem comenta. Passou. A gente só pensa na quarta-feira", completou.

Terra

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