Veterana, Érika admite "puxão de orelhas" na Seleção em Londres

Brasil está no Grupo B dos Jogos Olímpicos. Foto: AP

Brasil está no Grupo B dos Jogos Olímpicos

A pivô Érika vai para sua segunda Olimpíada se sentindo como uma veterana. Em meio a um grupo jovem, a jogadora, 30 anos, é uma das mais experientes da Seleção feminina de basquete. Sobre o papel de liderar as meninas em Londres, ela não titubeia e afirma que vai pegar no pé das outras atletas caso seja preciso.

"Se tiver que puxar orelha, vou puxar. Sou uma das mais velhas, vai ser diferente dessa vez. Antes, eu tinha a Alessandra como referência", afirmou, após o sorteio que determinou os grupos do basquete nos Jogos de Londres, na segunda-feira. Erika disputou os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Em relação à chave do Brasil, Érika disse que não esperava muito do sorteio. Para ela, o nível da competição é bem elevado, e o Brasil não terá outro caminho que não seja o difícil. Ainda assim, a jogadora citou a Austrália e a Rússia como adversárias mais fortes do grupo. Além dessas duas equipes, ela cita os Estados Unidos como um das seleções que estão num nível superior ao do Brasil.

Para a atleta, a Seleção chegará a Londres mais bem preparada do que em Atenas, especialmente pela maior experiência internacional de parte do grupo. Assim como ela, que joga no exterior há dez anos, muitas jogadoras brasileiras passaram a disputar campeonatos em outros países, como Estados Unidos e Espanha, se confrontando com as melhores jogadoras do mundo.

"Temos feito também mais amistosos, o grupo está bem rodado. O basquete feminino está mudando, está melhorando. Uma medalha é possível", observou.

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