Indefinição sobre técnico esfria busca do Corinthians por centroavante no mercado

 (Foto: Marcos Ribolli)


O ano do Corinthians começou de forma intensa no mercado em busca de um camisa 9. Busca agora deixada um pouco de lado enquanto o clube não resolve uma indefinição mais importante: quem será o técnico para a temporada de 2022.

A expectativa por um centroavante foi uma espécie de montanha-russa de emoções para a torcida, que hoje vê em Paulinho uma grande esperança por gols. O volante de 33 anos já marcou dois e tem se destacado com suas chegadas constantes à área e a parceria com Renato Augusto.

O Corinthians conversou com o estafe de Cavani, atacante do Manchester United, esteve perto de fechar com Diego Costa, ex-jogador do Atlético-MG, e consultou as situações de Luis Suárez e Arthur Cabral. Todos, cada um à sua moda, considerados muito bons na função.

Sem sucesso nas negociações, o clube agora se viu obrigado a deixar a procura em segundo plano. A prioridade neste momento é achar o substituto de Sylvinho, demitido em 3 de fevereiro após derrota para o Santos na Neo Química Arena. É o próximo treinador que ditará o caminho das buscas.

A diretoria já havia dado um voto de confiança a Jô e, agora sob o comando do interino Fernando Lázaro, tem explorado outras maneiras de jogar sem a grande contratação no mercado. Há uma avaliação de que seria precipitado contratar uma peça antes da definição do novo comandante.

E, ao contrário do que se viu na busca por um centroavante, a procura por um técnico tem feito a diretoria alvinegra mudar sua postura e tentar evitar ao máximo vazamento de nomes e informações para não criar expectativas em sua torcida, como foi, por exemplo, no caso de Cavani.

A prioridade é por um estrangeiro, mais especificamente de Portugal. Alguns nomes foram colocados na mesa, mas Vitor Pereira, de 53 anos, atualmente sem clube, foi quem mais agradou ao presidente Duilio Monteiro Alves, que tem conduzido diretamente as buscas.

Jorge Jesus, conhecido da torcida brasileira pelo trabalho no Flamengo em 2019, foi oferecido no final do ano passado, mas não avançou. Após a demissão de Sylvinho, chegou a ser procurado, mas não se interessou nem em abrir conversas.

Jesus recebe cerca de R$ 1,8 milhão do Benfica sem trabalhar, após ter sido desligado do clube português. O valor deixará de cair na conta dele apenas no meio do ano, quando pretende voltar a se posicionar no mercado.

A diretoria sabe que qualquer negociação desse porte será complexa e envolverá também uma dose a mais de paciência. Afinal, trata-se de um contrato com outra moeda, que é o euro, e envolve a mudança de continente do futuro contratado.

Globo Esporte

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