Federer descarta Australian Open e duvida de presença em Wimbledon

(Foto: Hannah Peters / Getty Images)


Os fãs vão precisar de paciência para voltar a ver Roger Federer em quadra. Depois de seu técnico, Ivan Ljubicic, duvidar da presença do tenista no Australian Open, o suíço foi além. Em entrevista ao jornal "Le Matin", o ex-número 1 do mundo descartou o retorno às competições num futuro próximo. Federer, inclusive, não acredita que possa jogar em Wimbledon, em julho de 2022.

- Serei capaz de retomar a preparação silenciosamente em janeiro e voltar às sessões na quadra com um suporte complexo em março ou abril. Então, estimo meu retorno às competições no verão (europeu) de 2022. Eu ficaria extremamente surpreso de poder jogar em Wimbledon. Neste verão, decidimos suturar a lesão no meu menisco, o que envolve algum tempo de inatividade. Os médicos, então, aproveitaram para tratar também a minha cartilagem. A combinação dessas duas intervenções requer paciência e prudência - disse.

Federer ainda não perdeu as esperanças de poder voltar a disputar um Grand Slam. O mais provável é que ele consiga retornar no US Open, em agosto do próximo ano. O suíço, porém, terá 41 anos, o que dificulta as previsões. Por enquanto, Federer pensa apenas em provar para si mesmo que conseguirá dar seus últimos passos em quadra.

- Minha ambição é ver do que sou capaz pela última vez. Também gostaria de poder me despedir do meu próprio jeito e na quadra de tênis. É por isso que dou tudo de mim na minha reabilitação. Então, sejamos claros, minha vida não vai entrar em colapso se eu não jogar uma final de Grand Slam novamente. Mas seria o maior sonho voltar. E, de fato, ainda acredito nisso. Eu acredito nesses tipos de milagres - afirmou.

Atualmente na 16ª posição do ranking, Federer tenta retornar ao circuito para poder aproveitar esses passos finais como tenista profissional. Apesar de não estipular uma data para a aposentadoria, o suíço disse que está cada vez mais próximo da despedida. Em 2021, ele ficou fora das Olimpíadas de Tóquio e do US Open por conta da lesão no joelho. Seu último torneio foi em Wimbledon, competição que disputou ininterruptamente desde 1999.

Globo Esporte

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